Sistema SWIFT: o que é e como funciona para transferências internacionais
Se você já precisou enviar ou receber dinheiro do exterior, sabe que o sistema SWIFT de pagamentos pode ser tanto um aliado quanto uma fonte de frustração.
Processos lentos, taxas elevadas e burocracia excessiva podem atrasar pagamentos importantes, impactando negócios, investimentos ou até mesmo emergências pessoais.
Entender como funciona o sistema não é apenas uma questão técnica, mas algo essencial para proteger seu dinheiro, economizar tempo e explorar alternativas mais rápidas e eficientes.
Ao compreender o funcionamento, os custos e os limites dessa rede global, você ganha controle sobre suas transferências internacionais e passa a conhecer soluções digitais inovadoras que permitem enviar e receber fundos de forma instantânea e segura.
Neste guia, vamos detalhar o que é o sistema SWIFT, como funciona a rede global, suas funções, custos e desafios, mostrando como você pode tirar o máximo proveito dessa infraestrutura e das opções modernas que estão transformando o mercado financeiro.
O que é o sistema SWIFT?
O SWIFT é uma rede global que permite que bancos e instituições financeiras enviem e recebam informações sobre transações financeiras de forma segura e padronizada.
Diferente de um sistema que movimenta o dinheiro diretamente, o SWIFT atua como uma plataforma de comunicação que transmite instruções de pagamento entre bancos.
Criado em 1973, ele conecta mais de 11 mil instituições em mais de 200 países, de modo a garantir que as transferências internacionais de fundos sejam rápidas, confiáveis e rastreáveis.
Isso significa que, quando você envia dinheiro para o exterior, o sistema garante que a mensagem com todos os detalhes do pagamento chegue corretamente ao banco receptor.
Com o avanço das tecnologias financeiras, o sistema SWIFT de pagamentos passou por atualizações, como a adoção do padrão ISO 20022, que melhora a eficiência, a transparência e a compatibilidade entre sistemas financeiros globais.
O que significa SWIFT?
A sigla SWIFT significa Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication – ou Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais, em tradução livre.
O nome reflete seu papel principal: fornecer uma rede segura e padronizada para que bancos e instituições financeiras ao redor do mundo compartilhem informações financeiras de forma rápida e confiável.
Hoje, a rede é vista como um componente crítico da infraestrutura financeira global, suportando trilhões de dólares em transações todos os anos.
Quer conhecer melhor o que é o sistema SWIFT, como funciona a rede e o que ela faz? Vamos falar de suas funções.
Qual a função de um SWIFT?
O sistema SWIFT de pagamentos não movimenta diretamente o dinheiro, mas é essencial para que bancos e instituições financeiras se comuniquem de forma segura e padronizada em transações internacionais.
A padronização das mensagens é essencial para reduzir erros e atrasos, garantindo que bancos de diferentes países, com diferentes sistemas internos, consigam se comunicar sem problemas.
Ou seja, ele atua como um “correio digital” que garante que as instruções de pagamento e outras operações cheguem corretamente ao destino.
Além de atuar nessas transferências monetárias, o sistema também é utilizado para mensagens de crédito, liquidação de títulos e confirmações de operações.
Entre suas funções principais estão:
Redução de erros e fraudes: aumenta a segurança ao validar e proteger os dados transmitidos;
Rastreamento e transparência: permite que bancos acompanhem o status das transações em tempo real;
Envio de mensagens financeiras seguras: transmite instruções de pagamento, crédito e liquidação de títulos;
Padronização de processos: garante que bancos com sistemas diferentes consigam entender e processar as transações corretamente.
Como funciona o sistema SWIFT de pagamentos?
Para entender como funciona o sistema SWIFT, pense em uma rede de mensagens financeiras seguras que permite que bancos troquem instruções sobre transferências internacionais de forma eficiente e rastreável.
Como apontamos, ele não realiza a movimentação do dinheiro, mas garante que todos os dados da transação estejam corretos e padronizados.
Por ser um padrão global, qualquer banco que faça parte da rede consegue enviar e receber mensagens financeiras com instituições de outros países.
Para utilizar, geralmente é necessário informar o código SWIFT/BIC do banco destinatário, além de dados como IBAN, nome do beneficiário e valor a ser transferido.
O processo típico inclui:
Envio da mensagem: o banco remetente gera uma mensagem SWIFT com detalhes do pagamento;
Transmissão segura: a mensagem é enviada através da rede SWIFT, criptografada e padronizada pelo protocolo ISO 20022;
Recebimento e processamento: o banco receptor lê a mensagem e processa o crédito ao beneficiário;
Confirmação de status: o sistema permite rastrear a transação até a finalização.
Essa padronização reduz atrasos, erros e custos, tornando o SWIFT a principal plataforma para transferências internacionais, especialmente entre bancos de países diferentes.
Diferença entre SWIFT e outros sistemas de pagamento
O sistema SWIFT se diferencia de outros métodos de pagamento internacional por sua padronização e abrangência global.
Enquanto sistemas locais ou instantâneos possuem limitações geográficas, o SWIFT é global e conecta mais de 11.000 instituições financeiras em mais de 200 países.
As transferências bancárias tradicionais entre países, por exemplo, são mais limitadas e geralmente só podem ser feitas entre bancos nacionais ou países específicos.
O Pix internacional é instantâneo e barato, mas ainda depende de integrações locais.
Já os criptoativos, ainda que apresentem volatilidade e enfrentem desafios de adoção em larga escala, são rápidos e não dependem de intermediários, o que reduz significativamente o custo.
Portanto, a escolha do sistema depende do valor, urgência e do nível de integração desejado.
Quanto custa uma transferência via SWIFT?
O custo de uma transferência via SWIFT varia conforme o banco, o valor enviado e se há intermediários no processo.
Geralmente, as tarifas podem ser fixas ou percentuais sobre o montante, além de taxas cobradas pelos bancos correspondentes no caminho da transferência.
No Brasil, a taxa do banco remetente varia de R$ 50 a R$ 200. Já as taxas de intermediários (bancos correspondentes podem cobrar tarifas adicionais), de R$ 30 a R$ 100.
A taxa de câmbio é o valor em moeda estrangeira e pode sofrer variações de acordo com a cotação aplicada pelo banco.
Custo é um ponto importante para usuários e investidores. Apesar de seguro e global, o SWIFT nem sempre é o método mais barato.
Por isso, a busca por alternativas modernas, como carteiras digitais e OKX Pay, podem reduzir significativamente taxas e tempo de envio.
Leia também: Como investir em criptomoedas com segurança? (Guia para iniciantes)
OKX Pay: a alternativa moderna para transferências globais
OKX Pay é a solução digital para enviar e receber pagamentos internacionais de forma rápida, segura e sem taxas por meio de criptoativos.
Ele combina a conveniência de uma carteira digital com tecnologia blockchain para garantir transações confiáveis. Além disso, funciona com stablecoins como USDT e USDC, o que reduz a volatilidade nas transações.
Diferenciais do OKX Pay:
Segurança: monitoramento em tempo real e criptografia de ponta a ponta;
Praticidade: envie fundos para contatos ou via QR code e links de pagamento;
Ganho diário automático: saldo em cripto rende recompensas diárias sem esforço adicional;
Transferências instantâneas: sem depender de horários bancários, finais de semana ou feriados.
Com OKX Pay, o usuário recebe liberdade para movimentar recursos globalmente sem a burocracia ou custos típicos de transferências SWIFT, tornando-se uma alternativa moderna, rápida e eficiente para pessoas físicas e empresas.
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FAQ - Perguntas Frequentes
Quais bancos têm SWIFT no Brasil?
No Brasil, diversos bancos oferecem suporte ao SWIFT, permitindo que clientes realizem e recebam transferências internacionais de forma segura.
Entre os principais estão Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e Caixa Econômica Federal.
Além desses, bancos menores e algumas fintechs também podem disponibilizar serviços SWIFT, dependendo de sua infraestrutura e acordos internacionais.
O sistema SWIFT vai acabar?
Apesar do crescimento de novas tecnologias financeiras, o sistema SWIFT continua sendo a espinha dorsal das transferências internacionais.
Ele também vem migrando para o padrão ISO 20022, tornando-se mais rápido, detalhado e compatível com novas tecnologias.
No entanto, surgem alternativas que desafiam seu domínio como pagamentos instantâneos internacionais (iniciativas como o FedNow nos EUA ou o Pix internacional) e blockchain (plataformas de criptoativos e DeFi oferecem transferências rápidas e sem intermediários).
Posso receber dinheiro do exterior em uma conta poupança?
Sim, é possível receber transferências internacionais diretamente em uma conta poupança, desde que o banco possua suporte ao sistema SWIFT.
O procedimento segue basicamente o mesmo de uma conta corrente, mas alguns cuidados são importantes, como dados do beneficiário, código SWIFT/BIC do banco, conhecimento sobre limites e tarifas, e atenção quanto ao prazo de processamento (em geral, de 1 a 5 dias úteis).
SWIFT e o futuro das transferências internacionais
O sistema SWIFT segue como o padrão global para transferências internacionais, garantindo segurança, confiabilidade e padronização entre bancos.
No entanto, ele também enfrenta limitações: taxas elevadas, processos burocráticos e prazos longos podem atrasar operações críticas.
Isso abre espaço para soluções digitais inovadoras, que combinam rapidez, eficiência e menor custo, como o OKX Pay, oferecendo pagamentos instantâneos, segurança avançada baseada em blockchain e facilidade de uso, mesmo para iniciantes em cripto.
Enquanto o SWIFT continua relevante, a transformação digital mostra que métodos alternativos podem tornar o envio e recebimento de fundos mais ágil e acessível, eliminando intermediários e simplificando a experiência global de pagamentos.
Para quem deseja explorar uma outra forma de transferir fundos internacionalmente, vale conferir nosso guia completo sobre Wire Transfer!
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